20. Acordar: chega de ilusões
Acordar é despertar das ilusões que criamos a nosso respeito e a respeito dos outros. É compreender que tudo o que nos acontece também é alimentado por nós.
Precisamos começar a selecionar os tipos de conflitos em que devemos entrar e aqueles que simplesmente podemos deixar passar. Se pararmos para pensar no impacto de um conflito em nossas vidas dentro de um ano ou dois poderemos descobrir que não influenciarão em absolutamente nada. Insistir neles seria apenas mais uma de nossas formas de controle.
Acordar também significa nos liberar de culpas, de excesso de exigências e autocrítica, de necessidade de perfeição. Autorizar-se a ser mais espontâneo e saber que, se desagradar alguém, é possível confiar que o histórico da relação será capaz de dar conta daquela decepção.
Faz muito bem para as relações lidar com as decepções. Quanto mais queremos manter a perfeição, mais nos distanciamos de quem somos e de quem o outro é. E o pior dos mundos é ouvir aquela frase célebre: “eu não esperava isso de você”. Alguém estava idealizando alguém. Armadilha!
