12. Modificar a si mesmo: bola da vez
Diante de tantas mudanças que a vida nos pede, nem adianta tentar retornar à situação anterior, é preciso modificar a si mesmo. Em termos relacionais, há um jogo psicológico quando tentamos a qualquer custo modificar o outro... e nem sempre ele nos pede essa “ajuda”. Fonte garantida de frustração.
Você percebe que alguém sofre – tenta ajudar –, não obtém a resposta que gostaria – se sente frustrado –, tenta ajudar de novo – a pessoa só se justifica –, tenta de outro jeito – desastre! Cheio de raiva, você passa a ser o cobrador de uma nova atitude daquela pessoa, ou diz que “não fará mais nada por ela”. Quebra da relação!
Este é o jogo “salvador e vítima” de Karpman*. Ao tentar dar conselhos sobre como o outro deve agir, faz com que este não se veja com potencial suficiente para resolver suas coisas, se sinta fraco. Assim, o “salvador” confirma a teoria de que a outra pessoa é mesmo “fraca” quando passa a pressioná-la para mudar de comportamento.
Como reverter este quadro? Pergunte a si mesmo se deve ou não entrar nesse jogo e o que ganha entrando. Mude você primeiro.
